Calendário de Vacinação
- Equipe Mundo da Mãe
- novembro 9, 2023
- 3:18 pm
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O que é o Calendário de Vacinação?
Por que é Importante para a Saúde do Bebê?
A proteção da saúde do seu bebê começa cedo, e a vacinação é uma das maneiras mais eficazes de garantir um começo de vida saudável. As vacinas são como um escudo protetor, ajudando o sistema imunológico do seu pequeno a desenvolver defesas robustas contra diversas doenças. Desde o nascimento, o corpo do bebê está em um estágio crucial de desenvolvimento, e as vacinas desempenham um papel vital nesse processo, proporcionando imunidade contra enfermidades que podem representar sérios riscos para a saúde infantil.
Ao seguir o calendário de vacinação recomendado pelos profissionais de saúde, você não apenas protege seu bebê individualmente, mas também contribui para a imunização coletiva, ajudando a prevenir a propagação de doenças na comunidade. As vacinas são uma ferramenta poderosa na construção de uma barreira contra doenças infecciosas, muitas das quais podem causar complicações graves em bebês com sistemas imunológicos ainda em desenvolvimento. Portanto, ao tomar medidas preventivas e garantir que seu bebê receba todas as vacinas recomendadas, você está investindo no presente e no futuro da saúde do seu pequeno, proporcionando a ele um alicerce resistente contra potenciais ameaças à sua saúde.
Quais são as Vacinas Obrigatórias e Opcionais Recém-nascidos?
As vacinas são uma forma de proteger os bebês de doenças graves que podem causar complicações e até a morte. Por isso, é muito importante seguir o calendário de vacinação e levar o seu filho ao posto de saúde nas datas indicadas. Existem vacinas que são obrigatórias e outras que são opcionais, mas que também podem trazer benefícios para a saúde do seu bebê.
As vacinas obrigatórias são aquelas que fazem parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e que são oferecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Elas devem ser aplicadas em todos os recém-nascidos, independentemente da situação clínica ou social. As vacinas obrigatórias para os recém-nascidos são:
– BCG: protege contra as formas graves da tuberculose e deve ser aplicada na maternidade, logo após o nascimento.
– Hepatite B: previne a infecção pelo vírus da hepatite B e deve ser aplicada nas primeiras 12 horas de vida.
– Pentavalente: combina cinco vacinas em uma só e protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite causada pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b. Deve ser aplicada aos 2, 4 e 6 meses de idade.
– Poliomielite: previne a paralisia infantil e deve ser aplicada aos 2, 4 e 6 meses de idade, sendo a primeira dose na forma injetável e as demais na forma oral.
– Pneumocócica 10-valente: previne doenças causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, como pneumonia, meningite e otite. Deve ser aplicada aos 2, 4 e 6 meses de idade, com um reforço entre 12 e 15 meses.
– Rotavírus: previne a diarreia causada pelo vírus rotavírus e deve ser aplicada aos 2 e 4 meses de idade, na forma oral.
– Meningocócica C: previne a meningite causada pela bactéria Neisseria meningitidis do sorogrupo C. Deve ser aplicada aos 3 e 5 meses de idade, com um reforço entre 12 e 15 meses.
– Febre amarela: previne a febre amarela, uma doença transmitida por mosquitos infectados. Deve ser aplicada aos 9 meses de idade, em dose única.
As vacinas opcionais são aquelas que não fazem parte do PNI e que podem ser encontradas em clínicas particulares. Elas podem complementar a proteção oferecida pelas vacinas obrigatórias ou prevenir outras doenças que não estão incluídas no calendário do SUS. As vacinas opcionais para os recém-nascidos são:
– Hepatite A: previne a infecção pelo vírus da hepatite A, que pode causar inflamação no fígado. Pode ser aplicada a partir dos 12 meses de idade, em dose única ou em duas doses com intervalo de seis meses.
– Meningocócica B: previne a meningite causada pela bactéria Neisseria meningitidis do sorogrupo B, que é responsável por cerca de 20% dos casos de meningite bacteriana no Brasil. Pode ser aplicada a partir dos 2 meses de idade, em três ou quatro doses, dependendo da marca da vacina.
– Meningocócica ACWY: previne a meningite causada pelos sorogrupos A, C, W e Y da bactéria Neisseria meningitidis. Pode ser aplicada a partir dos 3 meses de idade, em duas doses com intervalo de seis meses.
– Varicela: previne a catapora, uma doença contagiosa que causa bolhas na pele e coceira. Pode ser aplicada a partir dos 12 meses de idade, em dose única ou em duas doses com intervalo de três meses.
– Influenza: previne a gripe causada pelo vírus influenza, que pode provocar febre, tosse, dor de garganta e mal-estar. Pode ser aplicada anualmente a partir dos 6 meses de idade.
Lembre-se que as vacinas são seguras e eficazes e que os seus benefícios superam os possíveis efeitos colaterais, que geralmente são leves e passageiros. Consulte o seu pediatra sobre as vacinas obrigatórias e opcionais para o seu bebê e mantenha a caderneta de vacinação em dia.
Como acompanhar o calendário de vacinação do seu filho?
Acompanhar o calendário de vacinação do seu filho é muito importante para proteger a saúde dele e de toda a família. As vacinas previnem doenças graves que podem causar complicações e até a morte. Por isso, é essencial saber quais são as vacinas que o seu filho precisa tomar e quando elas devem ser aplicadas.
Para facilitar o controle, você pode usar a caderneta de vacinação do seu filho, que é um documento que registra todas as vacinas que ele recebeu desde o nascimento. Nela, você pode ver quais são as próximas doses que ele precisa tomar e em que datas elas estão previstas. Você também pode consultar o calendário nacional de vacinação do Ministério da Saúde, que indica as vacinas recomendadas para cada faixa etária.
Além disso, você pode contar com o apoio do seu médico pediatra, que pode orientar sobre as vacinas mais adequadas para o seu filho, de acordo com as características individuais dele, como alergias, doenças crônicas ou condições especiais. O pediatra também pode esclarecer as suas dúvidas sobre a eficácia e a segurança das vacinas, bem como os possíveis efeitos colaterais.
Lembre-se de que vacinar o seu filho é um ato de amor e de responsabilidade. Ao seguir o calendário de vacinação, você está contribuindo para a imunização coletiva e para a erradicação de doenças que já foram um grande problema de saúde pública. Por isso, não deixe de levar o seu filho ao posto de saúde sempre que for necessário e mantenha a caderneta de vacinação em dia.
Dicas para preparar o seu Bebê para a Vacinação
A vacinação é uma forma de proteger o seu bebê de doenças graves, mas pode ser um momento difícil para ele e para você. Por isso, é importante se preparar com antecedência e seguir algumas dicas que podem tornar a experiência mais tranquila.
Antes da vacinação, verifique se o seu bebê está saudável, alimentado e hidratado. Evite agendar a vacinação em dias muito frios ou muito quentes, pois isso pode afetar o seu humor e a sua reação. Leve um brinquedo, um livro ou uma música que ele goste para distraí-lo na sala de espera e na hora da aplicação.
Depois da vacinação, observe se o seu bebê apresenta algum efeito colateral, como febre, dor ou vermelhidão no local da injeção de 24hrs até 48hrs dependendo da vacina (Se informe no Centro de Vacinação que for atendido(a)). Se isso acontecer, consulte o seu pediatra sobre como aliviar os sintomas. Ofereça muito carinho, colo e amamentação para acalmá-lo e confortá-lo. Não aplique gelo, álcool ou pomadas no local da vacina, pois isso pode prejudicar a sua eficácia.
Seguindo essas dicas, você pode ajudar o seu bebê a passar pela vacinação de forma mais segura e menos traumática. Lembre-se de que a vacinação é um ato de amor e de cuidado com a saúde do seu filho.
O que precisa para Vacinar seu Bebê?
O primeiro passo é ter a caderneta de vacinação do bebê em mãos. Esse documento registra todas as vacinas que o bebê já tomou e as que ainda precisa tomar. Você deve levar a caderneta sempre que for ao posto de saúde ou à clínica de vacinação, para que o profissional de saúde possa verificar quais vacinas estão em dia e quais estão atrasadas.
O segundo passo é seguir o calendário de vacinação do Ministério da Saúde, que indica quais vacinas o bebê deve tomar em cada fase da vida, desde o nascimento até os 10 anos de idade. Algumas vacinas são obrigatórias e gratuitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como a BCG, a pentavalente, a tríplice viral e a febre amarela. Outras vacinas são opcionais e podem ter um custo, como a meningocócica B e a varicela.
O terceiro passo é se informar sobre as contraindicações e os possíveis efeitos colaterais das vacinas. Algumas vacinas não devem ser aplicadas em bebês que tenham alergia a algum componente da fórmula, que estejam com febre ou que tenham alguma doença imunossupressora. Além disso, algumas vacinas podem causar reações leves, como dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação, febre baixa e mal-estar. Esses sintomas costumam desaparecer em poucos dias e não devem impedir que o bebê tome as próximas doses das vacinas.
Por fim, o quarto passo é manter uma boa comunicação com o pediatra do seu bebê, que pode tirar suas dúvidas sobre as vacinas, orientar sobre os cuidados antes e depois da vacinação e acompanhar o desenvolvimento do seu filho. Lembre-se de que vacinar seu bebê é um ato de amor e responsabilidade, que pode salvar sua vida e a de outras pessoas.
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